Depilação a Laser

A depilação a laser exige alguns cuidados antes, durante e depois de cada sessão. Esclarecemos as principais dúvidas sobre o assunto.

A depilação é um procedimento estético popular entre os brasileiros e as brasileiras: quase 70 milhões de pessoas afirmam que utilizam alguma modalidade de depilação com frequência. Isso equivale a 78% das mulheres e 9% dos homens do Brasil. Com tanta gente buscando cortar os pelos indesejados pela raiz, a modalidade de depilação a laser tem ganhado bastante atenção por ser um método inovador e moderno.

Como a depilação a laser funciona?

A depilação a laser tem o objetivo de destruir o bulbo do pelo (a parte mais interna, que contém a matriz germinativa responsável pelo crescimento). É por isso que, durante um certo tempo, o pelo não vai nascer.

“A depilação a laser é realizada com uma máquina que emite a energia para atingir a melanina presente no pelo. Então, quanto menos bronzeada é uma pele e mais escuro for o pelo, mais efetiva será a ação do laser. Pelos muitos finos, claros e brancos não são atingidos pelo laser.”

“As peles negras mancham com facilidade. No Brasil, com a miscigenação, nós temos uma maior quantidade de melanina. Isso faz com que a gente tenha um olhar muito criterioso, pois o laser errado pode causar manchas e cicatrizes.”

Depilação a laser causa câncer?

Não. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) afirma que o procedimento é seguro e que não há indícios de vínculo entre o surgimento de câncer ou outras doenças relacionadas à depilação a laser.

Pele negra pode receber depilação a laser?

Sim. Porém, a pele negra exige alguns cuidados ao escolher o tipo de laser que será aplicado. Se a sua pele é mais escura, procure dermatologistas que tenham experiência e especialização no cuidado da pele negra. 

Depilação a laser dói?

É comum sentir um desconforto, especialmente durante a primeira sessão. Afinal, a sua pele precisa se acostumar com esse novo procedimento. Porém, se o incômodo passar do tolerável e virar dor, é necessário comunicar ao profissional durante ou após a sessão. 

“A dor associada à sensação de ardência e queimação não é normal, é sinal de que está queimando a pele”.

Além do uso do protetor solar, você pode prevenir manchas e queimaduras durante a escolha do profissional que vai realizar o procedimento. A especialista recomenda que a depilação a laser seja realizada apenas com dermatologistas especializados. 

“O profissional deve realizar um programa de depilação de no mínimo 6 sessões e em clínica dermatológica.”

Quais são os intervalos entre sessões de depilação a laser?

O mais indicado é que para regiões pequenas (como axilas, virilha, rosto, ânus, partes íntimas etc.) o intervalo seja de 30 a 45 dias. Para as demais áreas, a média de retorno é de 60 dias. O profissional de dermatologia vai avaliar e indicar qual é o tempo certo para você.

Cuidados para a realização da depilação a laser

Durante o primeiro contato com um paciente para a depilação a laser, o médico vai realizar uma entrevista para avaliar alguns hábitos: sua rotina, horas de exposição ao sol, quais medicamentos fazem parte do seu dia a dia etc. Além dessas perguntas, o dermatologista vai analisar a sua pele atentamente. Só assim é possível recomendar o tipo de laser mais adequado para as suas necessidades.

A pele precisa estar íntegra, ou seja, sem a adição de maquiagem, e não pode estar bronzeada. Você também vai precisar comunicar ao médico se faz uso de ácidos dermatológicos durante a rotina de cuidados com a pele. Evite ficar exposto(a) ao sol antes e depois das sessões de depilação a laser. Todos esses cuidados são pensados para garantir a saúde da pele e a eficácia da depilação.

Em quais casos a depilação a laser não é indicada?

Só é possível dizer se uma pessoa pode realizar a depilação a laser após uma avaliação com especialista. 

“É preciso lembrar que o laser é um tratamento não definitivo. Vamos diminuir uma média de 20% dos pelos em cada sessão, por isso precisamos fazer várias sessões, e realizar manutenções quando necessário.”

 Para as seguintes situações, o procedimento é menos indicado:

  • Para pessoas que têm alguma doença autoimune, como vitiligo;
  • Para pacientes em tratamento de câncer na pele e em outros locais do corpo;
  • Durante o uso de medicamentos e tratamentos que deixam a pele sensível;
  • Para gestantes;
  • Para indivíduos que têm lesões decorrentes da psoríase.

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